sábado, 4 de janeiro de 2014

Promessas a descumprir

Olá mundo criativo da internet! Quanto tempo não venho aqui (reclamar) falar... Deve ser bom sinal, sinal de que eu tenho me ocupado mais.  Hoje volto pra Brasília, depois do recesso. Sim, arrumei um trabalho, estou feliz, mas ainda meio insegura, vou me adaptando.
Estes últimos tempo tenho repensado bastante minha vida, fim de ano com todo aquele blábláblá, e percebi o quanto eu tenho acumulado coisas. Essa é a meta para 2014, desacumular. Eu sei isso vai ser complicado e o complicado é que olhando pra trás, eu não tinha essa mania.
No ano que passou, também fiquei mais longe da minha família e pela primeira vez isso doeu, hoje prestes a voltar pra minha casa, sei lá bateu o peso de ter dito tão poucas vezes eu “te amo”, “eu sinto saudades” ou então apenas de valoriza-los mais.
Sim ando meio que em uma crise sentimental, uma das coisas que eu aprendi no meu namoro. Neste momento até percebo isso de maneira positiva, mas sei que ainda preciso melhorar em expressar isso. Até com o namorado.
O namoro como sempre cheio de altos e baixos, mas eu tenho ficado mais impaciente. Ele tem reclamado tanto também. Estes dias brigamos porque ele sente-se mal por eu falar que antes eu era tão feliz, por hoje eu reclamar tanto e por demonstrar tão pouco felicidade.
Repensando isso, acho que eu sempre fui de muitas crises(releia qualquer outra publicação deste blog), eu adoro reclamar ou questionar a ordem das coisas. Sim eu vivi muitos momentos bons, mas sempre vivi intensamente as mudanças. Além do mais, não fujo da responsabilidade, EU preciso me fazer feliz, correr atrás disso.

Fim/inicio de ano é isso, metas (que a gente nunca vai cumprir). O que eu posso garantir hoje é que eu estou estabelecendo objetivos e pensando em caminhos, se vai ser como eu planejei, pouco me importa. Eu já aprendi que preciso lidar e fluir também com as mudanças que estão no caminho.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

#mudanças: relação.


É tempo das malditas DRs, eu detesto, sim sou mulher e detesto discutir a relação! É muito blablablá, vc escuta coisas que não quer, a conversa geralmente não é muito objetiva porque os dois desabafam de tudo quanto é coisa que incomoda, desgasta, cansa. Depois acaba ou com promessas vazias ou em algum sentimentalismo momentaneo... enfim, pra não dar em nada. (ok, esse final é meu lado pessimista)
Mas sim estamos brigando e tendo infinitas DRs, mas ainda estamos tentado ajeitar as coisas.
Acho que é um passo importante para minhas mudanças e pra me impor mais sobre a minha vida.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mensurando a situação.


Deu uma vontade louca de falar de mim, para não cometer um sincericídio resolvi falar por aqui.
Eram tantas reclamações, tantas coisas sem soluções, tanta culpa e insatisfação que eu achei que não deveria mais escrever. Eram os mesmos problemas, dramas e mimimis...
Então resolvi escrever algo sobre o momento atual em dois textos. Para doer menos.

Sim ao contrario do esperado eu ainda estou namorando, há 1 ano e meio (!). Somos seres completamente diferentes, brigamos, nos desentendemos, engolimos sapos, em maior ou menor grau, somos birrentos e rancorosos... vivemos dias felizes, momentos fofos, aprendemos um com o outro, sei lá...estamos juntos.
O problema que a falta de amigos em Brasília, o grande foco na tentativa de construir uma carreira, as frustrações, a necessidade de adequações sociais, a convivência excessiva e as insatisfações no namoro (sim, coisas pra caramba!). Todas essas coisas me transformaram em uma outra pessoa, pessoa essa que eu não gosto de ser.
Isso desencadeou um processo de psicoterapia (sim, psicólogo também precisa de psicólogo), foi ótimo, mas questões institucionais fizeram que por ora o processo fosse interrompido. Acabei me percebendo, olhei para alguns monstros, percebi feridas e, claro, reclamei um monte. No fim das contas gerou varias responsabilidades comigo, disso planos (expectativas).

Planos é sobre isso que eu volto para escrever... para que isso não fique cansativo paro por aqui, mas eu volto, prometo que com menos mimimi! Afinal nunca fui disso.
Detalhe, entrei aqui para falar de outras coisas que me compõem. Sutilezas, desorganizações e novas inspirações. Outra hora eu falo disso.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

E você o que tem para contar?

Internet é uma coisa meio louca, te atualiza até daquilo que você não quer saber... e olhando redes sociais vejo vidas de amigos de antigamente irem para pontos tão diferente do que quando convivemos e planejamos qualquer coisa.
Pessoas que tinham planos de ficar, viram super sociais e estão em Universidades de referencia fazendo mestrado. Muita, muita gente tendo filhos. Gente virando ativista. Gente que normal que virou super bem sucedido. Outros que a vida “resolveu dar certo” e relata se sentir vivendo um sonho, com muito mais do que esperava acontecendo, mas seguindo o seu caminho +/- planejado.
Me pergunto, “e eu, o que tenho para contar?” Mudei de cidade, namoro a um ano, estou a trancos e barrancos com a carreira que eu escolhi. Tirei meu cabelo colorido, resolvi ser “normal” pra tentar me “dar bem com mercado” (otária).  Só acho que nada de extraordinário aconteceu, nada que virasse minha vida, meus planos também não. Enfim, nada ainda rolou e mais uma vez termino um post falando de frustração... (perdedora!)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Navegando...


Trabalha, trabalha, trabalha... essa máquina está nova não precisa de descanso, ela pode trabalhar mais e mais.
Mas você faz esforço físico no seu trabalho, É SÓ ESCUTAR.
É só escutar, é só estar la e se conectar, fazer conecções que vez ou outra nem o próprio ser percebeu sobre si...
É só ser, é só sentir a dor junto, é só hora ou outra se anular para o outro poder sentir ou chorar.
Chorar? Você não pode chorar, é feio, não profissional.
Falando em ser profissional, seja equilibrada e seja profissional sempre! 24horas por dia, seja enquanto for filha, enquanto mulher, enquanto parente distante.
Seja profissional mas tão me analise tá?! Seja profissional só de sua parte, vista essa roupa ai de Dr. Psi. Mas vista só enquanto eu preciso, só quando eu achar conveniente, afinal de contas, eu não sou seu paciente!
Mas você, você agora deve ser sempre o Psi...
Então tenha atitude e postura de tal. Sempre.




Então aconteceu que eu arrumei um trabalho, que eu invisto todo o meu corpo e suor para me inserir nesse tal mercado. E quanto mais me insiro e mais entro nesse mundo eu entro com tudo que aprendi, mas ainda longe do meu potencial ou do meu jeito de realmente fazer isso. Não eu não me esqueci da minha essência ou a abandonei princípios e visões que busquei ter, apenas entendi que é um princípio onde eu preciso respeitar regras para ser inserido no contexto eu não posso ser ortodoxa agora, bater o pé e exigir que as coisas sejam feitas a minha maneira. Mesmo que outros hoje me exijam tudo isso. É se submeter para aprender, para estar dentro e para poder criar dentro de tudo que trago comigo o meu espaço.
Confeço que oras me pego tão dentro do comum, tento me lembrar como seria o meu posicionamento dentro da visão de mundo que escolhi e vejo que não seria nada disso, ou apenas esteja sendo dura e cruel comigo mesma. Sei que preciso de orientação, porque pontualmente a insegurança bate e te cobra.
Cobrança, é algo que vem de todos os lados. São as expectativas minhas e dos outros), são das obrigações que nem sempre da pra resolver e eu acabo por procrastinar, é a minha dependência de locomoção em uma cidade que pouco sei me achar, é sobre tudo que comentei a qualquer um e vivem me perguntado se já deu certo. Agora é que além de tudo isso, é: "você é psicologa, e tem um nome a zelar", fora que a partir do momento que adquiri esse titulo, já não posso fazer uma porção de coisas (como: chorar, ficar estressada, alterar a voz ou da uma opinião boba) e preciso fazer outras (como: ser SEMPRE equilibrada, ter paciência infinita, estar livre de qualquer questão emocional (?)). Eu sabia que boa parte dessas expectativas iriam acontecer, mas cansa!
Cansa me ver ter que aguentar o peso de tantas cobranças nas costas, cansa trabalhar mais do que o necessário e ganhar menos do que o minimo justo a ser pago, cansa cuidar de uma casa e ter que fazer almoço só pra sí, cansa depois de um dia porre ter que estar arrumada, cheirosa e sorridente, cansa não ter com quem sair pra dar um tempo, cansa ter que fazer malabarismos econômicos e renunciar porque o dinheiro não é meu, cansa ouvir tanta coisa dos próximos e ninguém te perguntar como é aquilo pra você, cansa ter que ser sempre flexível e legal, cansa ficar sem ninguém para conversar e nada para fazer em casa, cansa...
mas não quero mais reclamar, eu tenho que passar por isso para aprender algumas coisas e chegar a alguns lugares, não estou achando que fazem pouco por mim ou que fazem errado, e nem quero me justificar, é assim que eu faço, reclamo e passa. Passou. Me olhando, dentro do possível  eu continuo aqui, sem tanto me importar. Mas em frente, navegar é preciso.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Antitese-Sintese


Tem coisas que acontece nas nossas vidas e um belo dia você se depara com ela em sala de aula. A Psicologia ensina, mas dói: “todas as coisas tem prazo de validade. Os relacionamentos, os sonhos, os desejos... isso não quer dizer que as coisas acabem, mas sim que elas são ressignificadas.”
 Sim, ressignificar é preciso!
Quando eu estudei adolescência e falávamos dos lutos que são intensamente vividos nesta fase (e depois em uma vida inteira), os lutos de todo dia. Não se trata de perder alguém que é próximo, mas dos nossos lutos pessoais, aqueles que temos que deixar de ser, aquelas coisas que acabamos deixando para trás.
O lado bom de tudo isso é que quando se aprende a ressignificar (sim é pura dialética!) depois de toda a dor pode sim surgir algo e ai quem sabe possibilidades do mundo também fluir....

domingo, 10 de junho de 2012

O meu sonho de Peter Pan

Tem dias que a vontade de ir fica tão latente. Partir e conhecer o mundo, experimentar os cheiros, os gostos, as estradinhas, os vários pores do sol. Estranhar costumes, me deslumbrar com as inúmeras maneiras de se viver e de se sentir vivo. Eu gostaria de ir até não ter para onde voltar, talvez, hoje, teria para quem voltar (sendo otimista), queria me perder na multidão, mas se possível não perde-lo de vista. Não sei se ele bancaria isso, não sei nem se eu bancaria isso.
Pode parecer meio que a busca pela Terra do Nunca, mas é parte de mim que eu ainda preciso encontrar. É o que de Peter Pan eu ainda consegui conservar, preciso de ir e passar longe um tempo ainda. Vai doer, vai dar saudade, vou me ferrar uma porção de vezes, mas eu preciso... e eu sei que preciso de correr antes de resolver parar e ficar. E depois ter que crescer, vestir ternos caros e relógios antiquados. E a gente vai ter que se sentar em mesas de departamentos e escrever relatórios e almoçar com tempo curto e dormir oito horas por dia, tomar remédio e perder toda a vida que ainda existe em nós. Blá, blá, blá, blá...
Posso parecer meio dramática, eu sempre sou, mas sei pode acontecer.
Mas ir seria o que me manteria aqui, viva, recarregaria a alma. Me faria quebrar uma serie de coisas minhas, restos que eu insisto em guardar. E eu acredito que essa bagagem eu não adquiriria de nenhuma outra forma, não com essa potência e intensidade.
Sei que a não ser os militantes da utopia ativa, não vão me apoiar ou se quer entender. Mas eu preciso sentir a vida, preciso aprender com o outro no lugar dele, preciso viver lugares e pessoas, preciso me desapegar das coisas. Preciso me destruir e reconstruir. Eu preciso do que há além do que meus olhos podem hoje ver.

"Quando você se vai, tudo que fica são as memórias você cria nas vidas das outras pessoas..."
[...]
"Eu gostaria de saber como você se lembra de mim?"
* (Filme: Um beijo roubado)

Eu prometo que não será pra sempre e também que ligarei quando puder, mesmo que seja só para ouvir sua voz ou para dizer que me lembrei de você em uma coisa boba que vi. Direi que senti saudades. E um dia te direi que resolvi parar e ficar em algum lugar.

sábado, 7 de abril de 2012

Tipo assim



^^

"E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?..."

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

FORMEI!

Entre mortos e feridos salvaram-se todos!
Me diverti. Algumas coisas mudaram comigo...
e outras agora vão mudar na vida.

domingo, 18 de dezembro de 2011

eeeeee acabou

Acabou com meu tcc entregue e avaliado em 8,5.
Acabou com muita coisa realizada que eu pensei que não conseguiria concluir.
Acabou comigo sendo considerada barraqueira e sem educação da turma, consequência de um ataque histérico de um alguém em resposta de uma reclamação minha sobre um direito meu.
Acabou com pessoas que eu vou levar nas lembranças por muito e muito tempo.
Acabou com eternas saudades da casa do rock in roll (favela chic).
Acabou com uma bela construção de conhecimento.
Acabou com consciência de muita potência interna.
Acabou com uma mágoa boba com quem eu deveria estar super unida, pq foi essencial pra estar aqui e hoje ser quem sou.
Acabou com muitas lembranças de loucuras.
Acabou com menos lágrimas nas despedidas do que eu achei que seria.
Acabou sem nenhum móvel no “mau caminho” e eu aqui sozinha.
Acabou comigo mais madura e tentando restabelecer coisas minhas perdidas no tempo.
Acabou comigo mais chorosa, mesmo que pouco ainda perto dos íntimos.
Acabou com porres homéricos.
Acabou comigo um pouquinho mais vaidosa.
Acabou com um medo grande de voltar.
Acabou ainda comigo não sabendo muito como lidar com sentimentos meus.
Acabou com desorganização.
Acabou com um saldo de 3tatuagens feitas(eu será que são 2?).
Acabou comigo cumprindo promessas feitas a muito tempo.
Acabou com grandes Mestres que eu vou levar pra sempre como exemplos.
Acabou ainda com buracos de vácuo e saudades que chegaram comigo.
Acabou com reafirmações que não há problema algum em ser quem sou.
Acabou com muita vitamina C + zinco.
Acabou com alguns que eu vou adorar esquecer.
Acabou sem auto-boicote.
Acabou ainda sem namoros.
Acabou com a certeza que nenhuma banda toca realmente bem Metallica com apenas uma guitarra. (hahahaha, mas é verdade)
Acabou com muita coisa aprendida.
Acabou comigo ainda estranhando o jeito de alguns de viver.
Acabou com ainda mais consciência de que se sua está uma merda e se seus dias são uma merda a culpa é sua, você os faz.
Acabou com muita coisa que eu deveria ter feito por aqui, e não fiz.
Acabou sem eu dar tchau realmente a quase ninguém.
Acabou sem que eu gostasse de sertanejo ou criasse o habito de beber cerveja.
Acabou ora querendo loucamente que acabasse outras doendo e estranhando por ter que acabar.
Acabou como uma pagina velha em branco.
Acabou com um sonho reciclado, porém mantido e alimentado.

Acabou... e amanhã recomeço.

Acabou a faculdade.