sexta-feira, 8 de outubro de 2010

E no final das contas você esta sozinho(outra vez)

Não é por falta de interesse em você, não quer dizer que você não tenha bons amigos...

Quando tudo deu errado, cheguei em casa ainda ruim. Terapia feita, e ter falado tudo aquilo não trouxe alivio algum... só fez reviver todas as dores, fez ter vontade de chorar e não sair. Angústia...

Chega em casa, ainda meio assim. Em algum lugar achando que vai sair e não pensar, até procura forças e esperanças para pensar em se divertir. Toma banho quente, fica lá uns instantes... se arruma. O computador, sempre companheiro já não lhe serve. Não quer comer. Pensa em dormir um pouco, quem sabe não melhora para quando ligarem.

Quase como uma fuga dorme, acorda. Fala no telefone como se nada tivesse acontecendo, pouco pensa. Percebe que não vai sair e se depara com a realidade outra vez.

Já não tem mais sono, procura atenção... ninguém que valha a pena está lá. Tenta, tenta voltar a dormir e nada... Chora por lembrar de tudo que deu errado nos últimos tempos, chora por não querer chamar nenhum deles. Por eles não poderem ser a pessoa certa para estar ali, a acharia louca.

Toma remédio, três... pede para dormir...implora para dormir. Gritos abafados em direção a cama. Choro. Pensamentos de morte. O remédio era um relaxante muscular, “o coração é um músculo... e se ele parar?” Mão no coração por instantes...

Já não adianta tentar dormir, afinal são 4 horas antes do que se costuma dormir. O remédio precisa fazer efeito... é preciso se distrair. Liga a TV para fazer barulho, programação ruim... Entra no MSN... ninguém que valha a pena conversar, até chegam para falar, mas eles nem leram quando disse que não estava tão bem[pessoas ligadas no automático].

A dor ainda esta aqui, as coisas continuam péssimas. Eu não estou para sala... não estou fazendo questão... obrigada, tchau.



/desabafo de sexta frustrada,pré-feriado mode: off

Um comentário:

Anônimo disse...

O remédio era um relaxante muscular, “o coração é um músculo... e se ele parar?” Mão no coração por instantes...
Amei.