quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O meu monstro

Não é só desanimo, não é só TPM, não é só distração, não é só moleza.
Eu não sei o que está acontecendo comigo, tenho tido dias difíceis. E claro o fato de não conseguir produzir um tcc tem um peso enorme. Eu sempre fui uma boa aluna e eu me vejo no final do processo com risco de não terminar minha faculdade por não ter a capacidade de sentar e fazer um trabalho.
Esse é meu novo monstro.
Não me concentro, não faço, não consigo. Já me calei e hoje reclamo, dói...
Eu sei que é só um trabalho, mais um trabalho o ultimo trabalho; que é uma decisão minha de sentar e fazer, mas quando eu tento a minha cabeça se distrai, qualquer coisa fica mais importante, tudo me incomoda, lembro de outras pendências pra fazer, durmo.
Isso nunca me aconteceu, sempre fiz o que precisava ser feito ou ate mais que isso, nunca fui uma aluna medíocre, minhas médias são altas e eu me vejo nessa situação, o grande problema sou eu, é comigo. Professores me dizem que eu sou boa em algo, me elogiam profissionalmente e eu penso que eu só não consigo fazer um trabalho, um trabalho idiota. Idiota, mas que corro serio risco de não me formar por não escrever ele.
Não acredito que esse trabalho seja o problema, é só um sintoma. Eu não sei realmente o que acontece, eu não sei para onde eu devo ir. Eu só sei que isso tem me feito chorar, tem me feito repensar e não chegar a lugar nenhum.
Antes eu só não reclamava, mas tudo já estava assim a tempos. Não posso recorrer a pessoas que estão frágeis como eu, preciso ajudá-los a fazer o que eu provavelmente não conseguirei. Já recorri a quem está fora disso, esses são mais sóbrios no momento, mas tenho me contido para não arrastá-los comigo.
Eu sei que não a outra solução para o problema, eu preciso FAZER. Só não sei, mesmo, se consigo.
Mas chega de falar nisso, chega dessa dor, chega da sintomatizar(e isso infelizmente têm acontecido MUITO), chega de conversas vazias, tô dando um tempo pra olhar o problema de frente com menos distração. Só não sei se existe uma saída.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ai as paixões....

Já falei aqui que eu acredito na forma mais ridícula de amor, mas hoje não vim até aqui falar disso... vim falar das paixões.Com o tempo as vi acontecer e descobri sua importância, elas geralmente são como os grandes amigos, tem uma função na sua vida, seja pra levantar sua auto-estima, fazer você se descobrir melhor como pessoa(seja física ou emocionalmente), para te fazer viver loucuras ou coisas idiotas, para você se encantar, se permitir ser cafona, para você viajar quilômetros para ver esse alguém por um fim de semana, para descobrir que alguém “socialmente babaca” pode ser um tanto quanto legal quando se está a sós, zuar sem medo de ser feliz, para te fazer mentir/omitir um segredinho de vocês, descrição, desenvolve impulsividade reprimida, para trocar olhares discretos(e secretos) e gerar sorrisinhos de canto de boca.
Depois de um tempo, ao contrario do amor, você sabe que a paixão acaba. Mas hoje isso me faz aproveitá-la, pois a premissa básica para algo ser considerado uma paixão é a intensidade, não tendo isso necessariamente a ver com sexo. Isso hoje acontece sem culpa, sem karmas(algum dos dois fantasiam algo que não existe, insistindo eternamente), sem problemas se é “só físico”, “só admiração”, “só intelecto” ou “só *insira a intensidade que te envolve aqui*”.
Isso são paixões, elas não te prendem ao outro. Elas são intensas e altamente educativas, causam sim muita confusão em certos momentos, a instabilidade também caracteriza muitas delas. Se você vive-las, elas cumprirão seu papel e passarão, como tem que ser. Só cuidado, pois uma paixão não vivida, pode causar dor de cotovelo, mania de “se” e maiores confusões com outros sentimentos...
E atenção uma paixão mal vivida pode causar sérios danos ao seu equilíbrio emocional e psicológico. Vive-las também, porém no sentido de permitir-se e liberta-se. Só aproveite cada paixão em suas mais diversas formas. Vale a pena.