quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Os meus blablablás

Nunca fui eximia aluna nas aulas de português, traumatizada com ditados e mesmo assim cometo infinitas gafes ortográficas até hoje(e por isso quase tudo no meu computador tem corretor ortográfico), nunca conversei por cartas com ninguém, a escola este foi o tipo de redação que menos me chamava atenção...

Sempre fui muito espontânea com as pessoas a minha volta(com suas devidas proporções) e isso fez com que eles acreditassem que eu me comunico bem, nossa quanto engano. Eu sou daquelas que depois que passa, repensa a situação e percebe que deveria ter dado tal resposta, feito outra coisa... Eu sempre acho que poderia ser melhor, ter feito/falado diferente, aproveitado mais.

Sempre gostei de escrever sobre mim, fazer planos(sou obsessiva e vivo fazendo listas), mas nunca tive saco(disciplina) para manter um diário, se quer uma agenda. O tempo me calejou com algumas situações, a dor faz com que a gente se cale. Houve um tempo que eu pensava que precisava ser dura e era. Mas aqui dentro, os não ditos gritavam. As coisas pioram com o tempo, conforme fui aprendendo a detestar os “joguinhos amorosos” e quando admiti que havia coisas que precisavam ser ditas e que isso mudaria completamente as coisas.

Assim eu comecei a escrever o que eu queria dizer a aquele alguém, foram uma porção de e-mails trocados...sem regras. Acho que as coisas mais bonitas e sinceras que eu consegui sentir, estavam ali. E eu fico feliz por ter sido para quem foi, foi o melhor de nós dois. E agora não falo só dos textos em que trocamos, falo da vida, acho que fomos sim o melhor que pudemos ser naquele instante das nossas vidas e escrever me ajudou muito nisso.

Esse blog não foi feito para substituir isso, ele foi feito para falar das inúmeras coisas da minha cabeça que se misturavam de forma atemporal e que precisam sair, é o que a de mais intenso na minha cabeça sobre o que eu penso e sinto. Sabe-se lá exatamente o porque, isso me faz bem e eu sei que posso voltar aqui sempre, ao meu tempo, a minha vontade ou necessidade.

Escrever me faz expressar tudo aquilo que por algum motivo não é dito, isso nem sempre sai de uma forma bonita. Não consigo fazer isso com todo mundo, acredito também não ser necessário, pra dizer a verdade esse ano até tentei escrever a outro alguém e fiquei feliz (por mim mesma) por ainda conseguir(processo ainda bastante doloroso), mas não foi entregue já que as palavras escritas ali perderam o sentido e espero que se percam com o tempo. O importante foi ter feito...

E agora eu sigo, sigo cada vez mais me encantando com as palavras daqueles que conseguem se expressar por mim... Escrevendo das minhas mil maneiras, me projetando, tendo a oportunidade de ser sinceramente eu, as vezes quase como uma necessidade. Logo agora que eu sinto perdida em tudo isso de ser ou estar tanta coisa. Isso tudo vai melhorar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aquela boca

E por alguns instantes, enquanto eu ainda andava, fechei os olhos e pude vê-lo. Era lindo, aqueles lábio quase que desenhados, levemente rosados, nem grande demais, nem pequenos demais, preenchidos quase com perfeição, firmes e meio aveludados... Eles eram frios, não gelados, eu pude sentir. Acolhedores, hipnotizantes. Ah, aqueles lábios! Seria capaz de identificá-los em qualquer lugar...

era só um devaneio, muito(quase) real.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"e se eu não posso ter, eu fico imaginando..."

Essa música, composição do Nando Reis e Samuel Rosa, não sei ao certo o porque, mas tem me chamado muita atenção... as estrofes dizem muito da bagunça que tem se passado na minha cabeça, em uma mistura de tempo, confusão, sentimentos e pessoas; camuflados em estrofes:

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ultima chamada pra o vôo, número...

Estou cansada, precisando ser escutada, cuidada, com cafunés e disposição para secar minhas lágrimas que insistem em cair quando não se quer falar, no mínimo saber da presença ali do meu lado sem palavras, só com a mão para que eu pegue quando estiver pronta para me levantar. Estou cansada de não saber se o tenho aqui ou se ao menos posso contar com alguém...e com sinceridade acredito que não, eu não posso.

E se quiser ir, vá. Já não farei nada para te manter aqui. Se for para acabar, que assim seja. Já não continuará por esforço meu...não por mero esforço meu. Você também NÃO É tudo isso. Porque eu sempre achei(soube) que acabaria magoada?
Desgastada, até que ponto tudo isso não esta virando comodidade, estou realmente cansada...

Já disse que detesto rotinas? Detesto estagnação e comodismo!

Eu preciso fazer o que tem de ser feito, mas essa é minha cota. Quando eu acabar vou fazer as minhas pendências pessoais, vou mudar, ou ele corre ou fica.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Empurrada a sopro

Eu não gosto das coisas como estão. Trocentos trabalhos, muitas coisas para fazer, vida corrida e corpo doente, às vezes penso em parar para cuidar do psicológico também, tá são só mais alguns dias, o problema é que nada rende, não consigo me concentrar! E isso me irrita, já que a vida me exige.
Sempre acreditei que você é responsável pela sua vida, se não esta boa, muda oras! Mas a responsabilidade não me deixa... Dessa vez eu não estou estressada, só cansada, estafada. E com isso minhas inseguranças aparecem nas minhas frestas, me sinto só mesmo acompanhada ou nas horas que eu preciso não tem ninguém aqui, quando estão parece que ninguém liga, mal prestam atenção no discurso. Parece que não vou dar conta, não quero ficar assim, não posso.
Eu gosto da minha faculdade, mas como tudo existem datas de validade e esse semestre já venceu o seu, estou exausta e quero férias! Quero poder olhar para a MINHA vida de uma forma mutativa e tranquila. E provavelmente mais sozinha.